Relicário
Benquisto leitor,
Lê os meus versos, imaginando o mar ou escrevendo uma verdade...
Aqui se vestiu (do amor abstrato) a poesia maior de um corpo físico e humano! Pois, de uma lúdica ilha, onde se somaram os sonhos, apenas me exilei para a paixão.
E a razão foi simples: no livro ainda, fundiram-se duas almas! Uma que se ocultou nas linhas riscadas do caderno envelhecido e outra, que se inspirava pelos labirintos de um acaso errante.
Com o espírito do tempo, que me perdoem os que esqueci à sombra do destino... Além do mar, sob um pôr-do-sol substantivo e quase ilhado como o nome da noite, ecoa um silêncio que sempre me seduziu ao prazer das palavras. Assim, entre as mãos pousadas, respira uma poesia saudosa, iludindo os ventos e se apagando à luz, talvez...
Talvez exilado ou esquecido, findou-se o último verso, como se não completasse um poema apenas ou até mesmo as páginas, destinadas a não ser lidas.
Lê então, benquisto leitor, a minha poesia... E crê no que se imagina ou escreve, para o amor; silenciosamente.
INFORMAÇÕES DO PRODUTO
Autor: Marlon Moraes
Páginas: 100